A Honda apresentou um novo modelo que se assume como uma utilitária que cruza as melhores características de uma moto com as de uma scooter
Cada vez mais procuramos nas motos veículos práticos para uma utilização diária para nos deslocarmos entre vários pontos de forma fácil e prática. A Honda é perita em oferecer motos "inteligentes" que respondam às necessidades dos utilizadores, sendo a Integra uma claro exemplo disso.
O nome "Integra" vem do facto de este modelo integrar a facilidade de utilização de uma scooter com as performances dinâmicas de uma moto. Possui uma posição de condução com os pés em posição avançada, uma boa protecção aerodinâmica, espaço de arrumação e transmissão automática. Por outro lado, a estabilidade e a maneabilidade mais normais numa moto.
Um dos objectivos propostos durante a fase de desenvolvimento desta moto envolvereu a necessária economia e tinha como meta atingir uma eficiência de consumo de 3,6 l/100km, valor que a Honda diz ter conseguido atingir.
No campo estético, a frente da Integra é composta por um farol multi-reflector com os piscas unidos, numa forte configuração em V, inspiração vinda das carenagens que vemos na VFR 1200 F. Incorpora uma entrada de ar e condutas uma refrigeração eficaz dos elementos mecânicos. A refrigeração do motor e do sistema de escape é conseguida, também, graças à carenagem inferior, que direcciona o ar frio para estes componentes. A traseira é muito pequena, curta e sem volume quando comparada com a frente.
Motor
O coração da Integra é um grupo motor-transmissão desenvolvido propositadamente para este modelo, totalmente novo. É uma unidade de dois cilindros paralelos refrigerados por líquido, com 670 cc. É um motor compacto e de baixo peso, posicionado no quadro de forma a permitir obter um baixo centro de gravidade. Foi desenvolvido para oferecer um forte binário a baixa e média rotação, a zona mais usada nas deslocações quotidianas. O motor trabalha em conjunto uma transmissão de dupla embraiagem (DCT) de segunda geração da Honda, evolução da apresentada na VFR 1200 F.
O sistema usa duas embraiagens, uma para o arranque, 1.ª, 3.ª e 5.ª velocidades e outra para a 2.ª, 4.ª e 6.ª. Como tem sempre engrenada a mudança seguinte, na embraiagem que não está a ser utilizada, o sistema alterna electronicamente as embraiagens, proporcionando mudanças de relação quase instantâneas e suaves. Oferece três modos de funcionamento, com uma extraordinária flexibilidade, um manual e dois automáticos. O modo MT permite um controlo total manual, dando ao condutor a liberdade de escolher a relação pretendida através dos botões no guiador. O modo D é ideal para a condução em cidade e em auto-estrada e o modo S permite usar o motor em gamas mais elevadas de rotação para cada relação, permitindo obter uma condução mais rápida. A transmissão final é feita por uma corrente selada.
A Integra estará disponível em duas especificações diferentes de motor. Uma produz uma potência de ponta de 51 cv às 6250 rpm e 62 Nm de binário às 4750 rpm; a outra, especificamente preparada para cumprir a norma Europeia A2 de 2013, produz 48 cv às 6250 rpm e 60 Nm de binário às 4750 rpm.(Categoria A2: motociclos de potência máxima de 35 kW e uma relação potência/peso inferior a 0,2 kW/kg, não derivados de uma versão que tenha mais do dobro da potência máxima; a idade mínima para a categoria A2 é fixada em 18 anos).
Ciclística
A Integra usa um quadro de design bastante simples com apenas dois tubos principais ligados por um único tubo cruzado. Esta solução procura tirar partido das reduzidas dimensões do motor para conseguir um baixo centro de gravidade e uma distribuição do peso ideal para oferecer maneabilidade e estabilidade.
Na frente, a Integra está equipada com uma forquilha telescópica de 41 mm e 120 mm de curso. O sistema da suspensão traseira recorre a um mono-amortecedor HMAS (Honda Multi-Action System). Este amortecedor actua sobre um conjunto de ligação Pro-Link. O sistema Pro-Link também é compacto, reduzindo a altura da suspensão, permitindo espaço um local de arrumação e um depósito de combustível de boa capacidade. O braço oscilante é uma unidade em tubos de aço rectangular com 570 mm de comprimento.
A Integra tem jantes de 17 polegadas, em alumínio fundido a alta pressão com braços de secção cruzada em "Y". Estas jantes de grande diâmetro asseguram estabilidade e compostura nas curvas muito apertadas, que nenhuma outra scooter convencional de rodas pequenas consegue oferecer. Os pneus que utiliza são 120/70-17 na dianteira e 160/60-17 na traseira.
Na travagem, a Integra faz uso de um disco em cada roda, com uma unidade recortada na frente. Este conjunto é actuado pelo conhecido e eficaz sistema combinado da Honda, C-ABS. Junta a eficácia da equilibrada distribuição de potência entre a duas rodas com a segurança do sistema antibloqueio.
Equipamento
Apesar das suas proporções estreitas, a Integra apresenta um compartimento de arrumação debaixo do banco com 15 litros de capacidade, suficiente para guardar um capacete aberto ‘demi-jet’ ou um impermeável. Acede-se a este espaço usando a chave para destrancar e levantar o banco. Este mecanismo é amortecido, pelo que, mesmo que deixe cair o banco aberto, este fecha-se de forma suave e segura. A carenagem principal também oferece um segundo compartimento de arrumação, mais pequeno mas de acesso fácil a partir do banco, ideal para guardar os talões de portagem, a carteira ou o telemóvel. Há, também, uma tomada de corrente, permitindo a utilização de acessórios tais como um carregador de telemóvel ou um sistema de navegação.
O painel de instrumentos da Integra, de estilo atraente, inclui um velocímetro digital, um conta-rotações digital tipo barras, um relógio, um indicador do nível do combustível e dois conta-quilómetros parciais.
fonte: http://www.automotor.xl.pt/Not%C3%ADcias/DetalheNoticia/tabid/118/itemId/9771/Default.aspx
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